quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Hélio Benetti vai melhorar a gestão da Secretaria Municipal de Assistência Social

INCOMPETÊNCIA DE EX-SECRETÁRIOS FAZ ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MARÍLIA AMARGAR FALTA DE INVESTIMENTOS.  DINHEIRO NÃO UTILIZADO EM PROJETOS PODEM SER DEVOLVIDOS POR COMPLETA DESFAÇATEZ DE QUEM COMANDOU A PASTA E PARECE NADA TER FEITO EM PASSADO RECENTE. NOVO TITULAR, HELIO BENETTI, CHEGA PARA BOTAR ORDEM NA CASA E ASSISTIR OS MAIS NECESSITADOS, COMPROMISSO DE GOVERNO DO PREFEITO VINICIUS CAMARINHA. - OPINIÃO - 

Falta de gestão coloca em risco R$ 700 mil da Assistência Social 

A Secretaria de Assistência Social de Marília é a única que não sofre com a crise financeira, que se instalou na administração municipal. 

CORREIO MARILIENSE

Porém, dinheiro que era destinado a programas a serem desenvolvidos pela pasta está ameaçado e pode ter de ser devolvido. Ao todo, são R$ 400 mil do Governo Federal e R$ 300 mil para o Governo do Estado.

A constatação é do secretário Hélio Benetti, que assumiu a pasta na segunda-feira e já identificou o principal problema da pasta: falta de gestão. Ele explicou que o dinheiro é referente ao exercício de 2011 e pode ser devolvido. “Pelas regras governamentais, se não for usado, o dinheiro tem de ser devolvido”, explicou. Para evitar essa devolução, Benetti está mantendo contato com o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) em Brasília e com a Secretaria Estadual de Assistência Social, em São Paulo, para tentar manter os recursos.

Com esse dinheiro vai ser possível realizar os programas voltados aos idosos, às crianças, aos moradores de rua e outros, que são contemplados pela Secretaria. “Eu posso garantir a você que nosso problema não é dinheiro. Faltou gestão para garantir o atendimento mínimo na área da assistência social”, contou o secretário em entrevista exclusiva ao Correio Mariliense.

Projetos

Sobre os projetos a serem desenvolvidos, Benetti esclareceu que pretende fazer um amplo trabalho envolvendo inclusive as entidades assistenciais, os voluntários e as instituições que desenvolvem trabalhos voltados aos mais carentes. Neste sentido, a Assistência Social deve promover uma reunião em breve com os representantes das igrejas, clubes de serviço, grupos de recuperação de dependentes químicos e outros, para discutir o que pode ser feito.

A Assistência Social é responsável pelas casas do Pequeno Cidadão (13 ao todo), Cras (Centro de Referencia de Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Albergue Noturno, Fumares e abrigos para cerca de 70 crianças e adolescentes, de ambos os sexos. Com esse volume de atuação, o secretário pretende ter uma atuação efetiva para garantir a qualidade de vida e a dignidade do cidadão.

“Com relação as casas do Pequeno Cidadão, queremos devolver a qualidade do atendimento que já foi referência para o Estado de São Paulo”, explicou. Os centros de referência vão atuar de forma efetiva, visando garantir todo o apoio necessário para quem precisa.

A Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social) pode passar por ampla remodelação, visando ampliar a produção da horta e a criação de suínos. “A horta tem condições de produzir até duas toneladas de alimentos, que pode ser utilizado pela rede municipal”, afirmou. A criação de suínos está em local inadequado e totalmente irregular conforme as normas da Vigilância Sanitária e da Saúde. “Por outro lado, queremos melhorar também a auto-estima de quem está atuando na Fumares”, disse.

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