quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PRESIDENTE DA EMDURB DEFENDE INSTALAÇÃO DE RADARES ELETRÔNICOS NA CIDADE

MEDIDA A SER ADOTADA PELA EMDURB RECRIA A INDUSTRIA DA MULTA, O QUE O PRESIDENTE DA EMDURB, NEGA. NO PASSADO, MULTAS EM EXCESSO FORAM ALVO DE QUEDA DE POPULARIDADE DO GOVERNO BULGARELI. SEM RENDA E INSUSTENTAVEL, É A ÚNICA SAÍDA PARA A EMDURB SOBREVIVER. - OPINIÃO

Instalação de radares deve contar com campanha de conscientização 

A eventual instalação de radares, semáforos ou lombadas eletrônicas deve ser precedida de uma ampla campanha de conscientização e esclarecimento aos motoristas. 

CORREIO MARILIENSE


Essa é a linha de raciocínio do presidente da Emdurb, Cleber Pinha Alonso. Ele explicou que, por orientação do prefeito Vinícius Camarinha, não vai chamar os aprovados em concurso realizado no final do ano passado. Segundo Alonso, as contratações estão temporariamente suspensas, para que seja possível fazer um levantamento detalhado da situação financeira da Emdurb.

O presidente defende a instalação de equipamentos eletrônicos para disciplinar o trânsito em Marília. Porém, ressaltou que isso deve ser feito de forma que não se caracteriza o retorno da chamada “indústria da multa”, que tantos problemas trouxeram no passado. “O uso de equipamentos é válido. Alguém reclama das multas recebidas na rodovia Castelo Branco, que está cheia de radares? A maioria dos motoristas respeita os limites de velocidade para evitar ser multado”, analisou.

Na opinião de Alonso o mesmo sentimento deve valer para Marília, caso sejam instalados equipamentos que disciplinem o excesso de velocidade e avanço ao sinal vermelho, que são os campeões nas causas dos acidentes. “Mas, para que isso aconteça, é preciso fazer uma ampla campanha de orientação, conscientização e esclarecimento. Nada de instalar o radar de um dia para o outro e surpreender o motorista”, ponderou.

Alonso não apontou um prazo para que isso aconteça. “Essa questão requer um estudo detalhado, bastante técnico e de forma a garantir o bom funcionamento do setor e sem gerar grandes despesas. Esse estudo passa inclusive pela análise sobre a viabilidade ou não de contratar um profissional especializado (engenheiro de trânsito)”, alertou.

Na opinião do presidente da Emdurb, pode ser mais barato contratar uma empresa e fazer um estudo técnico por prazo determinado. “Assim teríamos uma despesa fixa, por um determinado tempo. E não um custo permanente, que pode onerar ainda mais a Emdurb, a longo prazo”, comentou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por deixar sua mensagem
O Editor